martes, 6 de noviembre de 2007

El Asado

A mais típica tarde argentina. Tarde de assado, a começar a aquecer as brasas à uma da tarde, e a arrastar a conversa solta à volta da mesa e da carne - solteira, só ela mesma. E das caipirinhas a correr da cozinha ao jardim, que o anfitrião era um brasileiro simpático – não são todos? A perder a luz do dia sem dar por isso (foi da conversa? Das caipirinhas?), e a entrar pela noite dentro.
A mais típica tarde argentina. Sinónimo de dolce fare niente, rien faire, pura pereza, nem o asador – o Leonardo e o meu querido Filipe, à vez, e em pose de verdadeiro homem do churrasco. Churrasco, não. Assado – asado! Que tem muito mais charme.
Não parou de chegar gente, e não parou de sair carne da grelha. Doze horas de rabo sentado, da uma à uma, e que conforto! Acabamos cheios de originalidade… a dançar cumbia e salsa na sala, entre passos mais ou menos desajeitados e muita risa, entre as trocas de pares!
O mais típico assado, fora não haver argentinos para além dos bifes.

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