viernes, 29 de febrero de 2008

Colombia de A a Z

Alguns itens essenciais para compreender Cololmbia.

alimentaçao: os meus queridos colombianos sao uma coisa muito estranha neste tema. Para além de alguns itens totalmente estranhos à minha cultura gastronómica - a yuca, o patacon, a arepa, o lulo... que estou eu a comer, e quem és tu, estranha coisa, no meu prato?? -, há um tema particular que me caiu como uma pedra: pois para eles nós, os europeus, como os argentinos, nao tomamos o pequeno-almoço. Tudo porque para eles, um copo de leite e um pao com manteiga nao sao dignos de classificar como pequeno-almoço!! Desayunar, nesta terra, é como jantar ou almoçar. Uma boa sopa de carne às 9 da manha, um prato de feijoes, ovos com mandioca. E quem em diz a mim que consigo encontrar um paozinho com manteiga ou umas bolachinhas ligeiras numa cafeteria?? Oh, manhaas felizes...!

arepa: bolo achapado, em forma de bolacha gorda, feita por farinha de trigo e ovo. Uma massa 'levezinha' para uma refeiçao ligeira! Vende-se muito na rua, simples o recheadas de carne, queijo, ovo, verdes... Ítem importante al desayuno.

aguardente:da cana de açucar tao sua. De anis. Tomam-na como o portugues toma cerveja, com o detalhe de ser aguardente!!! Intragável, apesar de me insistirem que o próximo copo é sempre melhor!

bailar: UI!!! É preciso voltar a falar nisso?? Dançam tao, mas tao bem!! Nao há homem que nao o saiba e que nao o faça, e todos em par, e as pistas dos boliches sao dignos de ficar só a ver, toda a noite, os casais pela pista, rebola, rodopia, gira, salsa, merengue!!! Aiai...!!!!

Bogotá: capital da Colombia. A maior cidade que me apareceu debaixo dos olhos - mas uma dimensao que nao cabe num mapa mental...! Tem nove milhoes de habitantes, faz de Buenos Aires um quintal, e torna a vida quase impossível ao sentido de orientaçao - continuo a nao fazer ideia do desenho mapeado da cidade! É muito urbana, muitas ruas de muitas vias, muitas vias circulares ao género autoestrada, muitos centros comerciais, muitos carros. É muito cidade. Com o querido já familiar caos-quilombo de uma cidade da américa latina, mas surpreendentemente com menos cor e mais cimento. O salero desta cidade está na rumba (na festa, na joda, na noite, assim se diz aqui), nos clubs de musica latina, e na gente, porque os colombianos sao o melhor do mundo.
Está a 2600 metros acima do nivel do mar.

chévere: fixe. bacano. cool. A palavra mais colombiana do mundo!!

calle/ carretera: a organizaçao das povoaçoes ultrapassa-me. As ruas podem chamar-se calles, se sao horizontais, ou carreteras, se sao verticais. E nao tem nomes, mas numeros. Assim, a minha morada aqui poderia bem ser algo como 34(calle) e 28(carretera).

café: o melhor café do mundo, e esta gente toma-o doce. Aaaaaaaaaaaaaaaah!!! Aprendi como se faz, como se seca, tosta, moi, e bebi-o directamente da colheita. Pesquisar Juan Valdés, o ex libris do café. E adivinhem quem trouxe duas bolsinhas cheiinhas para casa?? Aaaah, adivinham-se belas manhas no proximo semestre!!

estacoes do ano:que nao existem em Colombia. John, um colombiano, disse-me que era o que mais curiosidade tinha de conhecer. Porque estao tao proximos do ecuador, o clima nao varia ao longo do ano. Bogota vive eternamente suspenso nuns amenos 15 graus, e Cartagena nao salta dos 35, seja Dezembro ou Agosto!

fruta: em qualquer cidade, em qualquer lugar. E mais no Caribe. Vende-se na rua, em bruto, aos pedaços ou em sumo, e é uma delícia!!! Depois da privaçao de produtos frescos na Bolívia, vinguei-me na Colombia, e durante os tres dias que estive em cartagena, foi só o que comi! De sublinhar que por estes lados há muitas espécies desconhecidas no nosso hemisfério! Alguém sabe o que é um lumos??

mondongo: sopa típica, caldo com carnes, batata, e muitas outras coisas que possam haver no frigorífico! Muuito boa, excepto se forem nove da manha!

pequeno-almoço: estas criaturas comem carne, feijao e sopa de batata ao pequeno-almoço!! Mais levezinho, só uns ovinhos mexidos... O que eu sofri...

patacon: em Portugal e na Argentina, diz-se banana. Em Espanha diz-se plátano. Na Colombia, há os dois, e sao coisas diferentes. O plátano é uma espécie de banana, maior e alaranjada, que nao se come como fruta, mas que se frita e serve de acompanhamento a qualquer prato, como se fossem batatas fritas. Neste caso, a TODOS os pratos!!! (como se fossem batatas fritas, o que é que eu disse?) Muito, muito bom!!

jueves, 28 de febrero de 2008

Cartagena, Cartagena

Cartagena, a cidade papel de cenário.
O pesado calor tropical sente-se no primeiro pé fora do autocarro - mudámos de país??

Entrando na cidade, o mesmo caos de qualquer rua latinoamericana, um bocadinho mais porque estamos no caribe: milhoes de autocarros pintados de mil cores, os autocolantes ´Jesus te ama´ nos vidros da frente e nos vidros de trás, em ultrapassagens absurdas, tres em vias de dois, as milhentas motas serpenteando entre a selva dos buses, carrocas carregadas de melancias, buzinas, e um calor, uff!, Eis el Caribe!

Passamos as muralhas da cidade e entramos num mundo-imagem, desses que desenhamos perfeitamente na cabeca e ainda completamos com toques de imaginacao!
As casas sao rectas, enormes, sóbrias ao bom velho estilo colonial (ai cuzco, ai trujillo...), no seu melhor! Sao coloridas ou brancas, e tem varandas enormes de madeira escura, e delas caiem quedas de uma flor que nao sei como se chama, as janelas abertas de par em par (que calor.....) e dentro (uno sempre espreita, a falta de educacao, mas que fazer?, é em nome da cultura!), uns saloes enormes de tectos altos, uma cadeira de baloico, ventoinhas antigas, salas frescas, enormes, simples.
Sao varandas de serenata!!
As noites sao de um sonho de verao, passeamo-nos de sandálias e tshirts ligeiras, estao 30 graus, e a cidade é ainda mais bonita de noite.

De dia, as ruelas ganham vida, tornam-se frenéticas, há carrinhos toscos nas esquinas que vendem fruta - manga, melancias, ananás, bananas, e outras que nunca vi e nao conheco... e que cores! -, há uma populacao africana imensa, as negronas de vestidos coloridos, brincos largos e gargalhada-trovao.
Cartagena é este cheiro a fruta (passei os dias de dedos lambuzados, pegajosos), sao as camisas brancas de linho e os pretos de tronco nu, as tascas e os homens a porta a beber Club Colombias. E o vallenato do acordeao a sair das janelas e das portas... sempre abertas!! (que calor.....)

E Cartagena é tao irritantemente romantica, tao cidade cenário de um filme. E Cartagena é tao Caribe...!!




viernes, 22 de febrero de 2008

rodapé: mais fotografias!!

Nota de rodapé: chequear o link aí ao lado., 'outros ares da viagem', é o blog da melanie e da carole, a francia que viajou comigo e com a ainoa até à entrada no Peru!!
Muitas e muito boas fotografias de copacabana e de La Paz, Norte.... Todo o trajecto que fizemos juntos a grupenga maravilha: Ainoa, eu, Ivan, Pablo, Carole, Mel!!
Aaaah la complementaridad!!

As imagens q se seguem poderao ferir a sua sensibilidade

Que dizia eu sobre as palavras...?? Deliciem-se.

Playa Blanca.


Favor evitar morder os nós dos dedos de inveja.




(juan, meu amigo colombiano, que segue viagem por esta colombia sua)






tres dias em Tayrona

E se as palavras às vezes forem tao insuficientes, tao pequeninas, tao miseráveis, ao lado do que se quer contar, que mais valha deixá-las de lado e tentar ir por outra via??
(efeitos morellianos da Rayuela, i guess...)

O Parque Tayrona!!

(Selva pura, com direito a macacos e lagartixas de cores estranhas. Cocos. Muitas palmeiras. Lianas - feel like jane! - e àrvores enormes, apontadas ao céu, a perder de vista. Raízes monstras que nos passam por baixo dos pés e por cima das cabeças. E duas horas depois, a praia...)






ps: adivinhem quem ja nao tem que se preocupar com lavar o cabelo??

Ser Colombiano é ter que ser um bocadinho mais alto

Ser Colombiano...
Sê-lo é ter a rumba no sangue. A salsa, o vallenato, o merengue, o reggaeton. É saber bailar, e bailar bien. Agarradinhos, assim em pares. Movidos, mexidos, com ritmo. Ser colombiano é ter festa a sair dos poros. É uma alma latinada com mesclas africanas no sangue, é uma boa onda especial que creio nunca ter encontrado num povo como traço geral.
É um 'ser' tao bom que bastou para criar uma vontade miudinha e comichosa de vir à Colombia descobrir onde se fazem afinal estas 'chéveres' almas - e contra tantas vozes em desacordo, tantos olhares de vê-lá-onde-te-metes.

É que ser Colombiano também é ter que carregar o peso de ser colombiano aos olhos do resto do mundo - com tudo que isso implica, vozes e olhares incluidos.
É serem as Farc, os sequestos, as guerrilhas, o narcotráfico, o contrabando, o perigo constante e o 'nao vas à Colombia, estas louco?' , sao as maes, as tias, os amigos preocupados porque vamos.
É ouvir tudo isso com um sorriso triste (imaginam o que é um amigo nao querer ir a tua casa porque tem medo dela, porque é uma selvajaria?), e é ter que engolir.
Porque ser colombiano também inclui tudo isso.
Sofrem um preconceito violentíssimo, nacionalidade e zás, traficante, filho de traficante, filho de um país de selvagens, filhos de um descontrolo selvático.
Sao revistados com o dobro do tempo, pormenor e desconfiança em qualquer posto de vigilancia e controlo, nao conseguem os visas para fazer algo como, por ej., o que eu estou a fazer. Quando saiem da sua Colombia, levam com chuvadas de imagens de outros, que pensam que nas suas ruas há guerrilheiros à luz do dia, e cocaína nas esquinas das maos e dos narizes.

A verdade? Sim, as coisas passam.

E Sim, há polícias em todo o lado, e vestem militar, o que impoe alguma sensaçao de nervoso miudinho, e há controles nas estradas, e param os autocarros, e nas entradas das discotecas, e dos supermercados, e os homens sao revistados antes de entrar no terminal de bus. E sim, obvious, a cocaína existe - e muita, sabiam que 80% do consumo mundial sai daqui? O narcotráfico é uma realidade. Os paramilitares, os subornos, as zonas 'proibidas'. Tudo isso existe. Suponho.

E sim, como negar?, a Colombia e o Ser Colombiano também sao isto. E muito. Mas nao é só que explica a Colombia.
Sao tanto mais...
Sao sua rumba - 'y que rumberos, marica!' -e a sua aguardente intragável, sao este ritmo e esta forma de dançar que é um espelho de uma forma de ser, a boa onda, a generosidade, a estupenda alegria, tudo o que afinal me trouxe aqui.

Todos os colombianos que estiveram em Buenos Aires e todos os amigos que nao estiveram moveram mundos e fundos e telefonemas e contactos para nos receber em grande. E poder perceber que a Colombia afinal nao sao só as Farc!!
Nao tivemos que ir a nenhum hostel até agora. Há sempre um amigo de um irmao de um compadre pronto para nos receber de braços abertos sem perguntar nada.
Parece-me que nao tem visitas deste genero todos os dias. E o orgulho que se lhes estampa na cara, quando se estampa na nossa admiraçao por esta Colombia sua...

Que orgulho o deles, de ser colombiano!!
Que orgulho o meu por ter tido a teimosia de vir, apesar de tudo. Esta gente vale toda a pena do mundo! E no meio de tudo isto... aprendemos a dançar!!!!

sábado, 9 de febrero de 2008

Pé no Pacífico!

Algumas imagens que se salvaram.... Meu mar surfista em Huanchaco.





O-das-mil-faces

O Peru. Extraordinariamente depois de 20 dias por solo peruano, nao lhe saquei totalmente a pinta.
Consigo desenhar uma Bolivia num postal coerente, mais, ou menos, escrito. O Peru apresentou-se-me com tantas facetas que me ficou essa sua imagem: o-das-mil-e-uma-caras.

Sim, tem os traços dos vizinhos bolivianos, tem alguns rasgos de índio, porque foram os mesmos seus Pais. Tem muito da vida de rua, os gritoes dos autocarros que vao de cabeça de fora anunciando destinos e aliciando viajantes, o tudo-se-vende-na-rua-desde-sabonetes-a-matamoscas-nao-esquecendo-chamadas-de-telemovel; tem os mesmo amarelo-em-toda-parte dos taxis que so na America Latina ha tantos. Mas cada dia no peru me fintou a compreensao.

Comecei na Montanha, floresta humida, chuva quente e pesada, verde sufocante, neblina permanente. Lembrei-me das estradas em Diarios de Che, imaginei as encostas povoadas por guerreiros de um Império já ido, e pensei 'este é o Peru Inca'.

Dois dias depois, estava num oasis em pleno deserto, dunas e só dunas, sol e só sol, uma vertigem de bancos de areia. Uma linha do horizonte que terminava sempre igual e parecia nao terminar, depois de uma, ha sempre outra - é verdade que há miragens. Amarelo seco. Queimei as solas dos pés, queimei a marca da tshirt no corpo em 20 minutos. Senti sede.
Fiz surf duna abaixo. E pensei, 'este é tambem um Peru desertico, seco, despovoado'.

Uma semana depois, estava atirada no Pacífico a aprender surf no Mar (ja sei, yeaheeey!!), que é mais salgado que o nosso. Um mundo de surfistas de pé descalço movidos por pranchas encontradas no lixo e amor ao Mar - e que bons que eram nele! -, que nao sabia existir, uma cultura de pulseiras de macramé, que aprendi a fazer, de miudos de rua que dao aulas de agua desde os 8, um mundo de peixe e do melhor marisco do mundo - o exagero é da viagem e dos 15 dias a bolachas de pacote bolivianas. 'o Peru dos pescadores, de gente do mar.'

Sobrevoei ceus peruanos em busca das famosas linhas de Nazca - por favor pesquisem o assunto, é um misterio delicioso!! (viram Sights?) Numa avioneta de brinquedo, tao agitada que pensei que ia cair. Dias depois tenho um acidente de autocarro ao nivel do chao.

Andei perdida em pueblos do nada e do nenhures, e acabei numa capital de 9 milhoes de habitantes, e tao grande que em bairros colaterais falam do centro como se outra cidade fosse.

Que Peru?
Um que faz um album de fotografias esquizofrenico. Um que me lixou a pretensiosa tentativa de o meter num postal.
O-das-mil-e-uma-caras, e que seja essa talvez a sua



ps. muitas fotografias perdidas numa camara roubada... Vao ter d acreditar em mim!

martes, 5 de febrero de 2008

Rotas e destinos, a actualizacao

Grandes rotas e grandes destinos... O que ando a conhecer nao cabe no meu metro e meio de gente...
E dia 4 de Fevereiro, estou de volta a Lima para apanhara um voo para Bogotá, Colombia, onde inicio nova, ultima, mais esperada e mais ameacada etapa por mamaes preocupadas e derivados.

La Paz - Copacabana - Isla del sol - Puno - Cuzco - Machu Pichu - Nazca - Huacachina - Lima - Trujillo - Huanchaco - Lima - Bogota........... ja amanha!!!!!

Relatos em actualizacao....

domingo, 3 de febrero de 2008

O meu caminho Inca

O caminho Inca.

A forma mais interessante de chegar ao magnanime Machu Pichu. Quatro dias de caminhada, de vencer montanhas através de um cansativo sobe-e-desce - alguém um dia vai perceber e explicar ao mundo o real encanto das caminhadas tipo escalada.
Fora de brincadeiras, a montanha é de facto impressionante.
Partimos dia 19 as seis e meia da manha - seria a primeira de muitas manhas despertadas a horas meio palermas.
O referido sobe-e-desce num cenario de floresta humida, densa, verde intenso, e claro esta, nao se chamará humida em vao, um cenario de muita muita muita chuva. Um caminho dentro de nuvens, uma neblina meio mistica, pensavamos nos, a dar-lhe um toque de interesse e nao desespero.
Uma paisagem de cortar a respiracao e dar vontade de ficar calada, so a olhar, perdida, pasma. Mesmo debaixo da chuva mais ingrata do mundo. Mesmo depois de caminhar horas e horas ate as pernas darem de si.

excertos de um 2o dia em caderno de capa negra:

''O Caminho Inca ou como odiar profundamente a cultura inca em menos de 4 dias.
Eram loucos se este era o caminho normal para as viagens rotineiras de pueblo em pueblo - que há de normal nisto?? Caros eram os burros...Dizem que o primeiro sempre custa mais. Pois é no segundo que o nível de calao e blafesmia do genero onde-raio-tinha-eu-a-cabeça-quando-me-meti-nisto atinge o seu pico.
Seis horas verticais, seis horas de subidas escarpadas sem um metro plano para tomar folego, porque a 4000 metros nao ha oxigenio que chegue, e cada passo parece uma maratona. Das seis da manha as tres da tarde a olhar para cima.
Ou para baixo, no meu caso, para nao começar a dizer asneiras. Muuuito feias.
Posso dizer que sou desportista, posso dizer que tenho genica nas pernas. Tambem posso dizer que no 2o dia do caminho inca quis desistir e ficar a meio do caminho.''

Pronto, pronto, ja passou. A verdade é que foi puxadote este meu caminho inca. Choveu, enlameou, subimos, descemos, nao havia ja meias secas para partilhar, as tendas mais que molhadas, sacos de plastico para os pes, sapatos com menos de 2 cm de agua adentro....

...Foi incrivel!!


Sentimo um 'yo lo hice!' enorme, chegadas ao topo, maior que o esforzo, chegamos a Porta do Sol, ultimo dia, e de repente a montanha volta a baixar, e uma outra no meio de todas se empoleira la ao fundo, as nuvens baixam por um bocadinho, e consegue ver-se Machu Pichu envolto em neblina.


Foi incrivel!!


A cidade aparece de repente. Rebentadas, ensopadas, sem folego, com bolhas e animos abanados. Machu Pichu, nova maravilha do mundo!!


Dia 1, 0 horas: Felizes e contentes, ANTES de saber o que era o verdadeiro caminho Inca


Dia 2, 3 da tarde (despertas desde as 6, caminhando)
Estoiradas, desesperadas, irritadas, molhadas e sem ar, chegadas ao topo dos 4200 m em escalada estilo macaco

O nosso simpatico cozinheiro e um porter: os nossos pais nestes 4 duros dias

Catarina num momento feliz da caminhada
(nem tudo foi praguejar)

Machu Pichu. Nova Maravilha do Mundo.

Nao sei que dizer, sinto-me meio palerma a descrever a enormidade deste lugar. É extraordinario. É uma maravilha do Mundo. E entre as nuvens fica ainda mais emudecedor. Aqui vai um cheirinho.