domingo, 30 de septiembre de 2007

Eleições

Uma geração extraordinária. Ao exagero, still extraordinary.
Saí de Portugal com as estatísticas de abstenção das últimas muitas eleições na cabeça, e uma já amadurecida e enraizada desilusão com o estado de muitas coisas no nosso país, entre ela, a política. Não há ideais, não há projectos, não se vislumbram competências ou vocações. Da politica na televisão, nos telejornais de todos os dias, à igualmente medíocre politica na minha faculdade Clássica, de menor âmbito, mas já tão reflexo da actual guarda, o estado das coisas aparece-me como um ciclo difícil de romper. A politica tornou-se abstracta, sem o pano de fundo nem o Bem Maior que devia servir; ou tão concreta que se torna um meio para outros caminhos pessoais. Porque se tem a lábia de um mercador, ou porque abre outras portas. Alguém disse que hoje, não há quem viva para a política, mas da política. E afinal, ela é um valor autónomo, que possa valer por si?
Soa-me a velha canção popular, conhecido Malhão que, de tão bem se conhecer a letra, já não se lhe presta atenção – não há por onde variar, nem verso que diga alguma originalidade.
Parece-me uma bolha de ar, dentro da qual um bando de engravatados, sem uma pinga de humanismo ou espírito de serviço, se peleiam por nada, só para chegar à cadeira mais alta e deitar, na língua de fora, um “nhanhanan”. O troféu é worthless, e o que conta mesmo é que o ambiente na bolha não se torne aborrecido. E nesse troca-chispe constante, a pseudo-indignação inflamada torna-se banal.
E assim, nós, os que, para paz das almas e utilidade dos actos, estamos do lado de fora da bolha, deixamo-los, aos engravatados, trocando bolas de pingue-pongue e balas de borracha florescente nesse campo de jogos. E passa-nos ao lado que o tempo perdido em brincadeiras de adultos é também civilização perdida, consciência perdida.
“Não me interessa a politica”.
Como nos podemos dar ao luxo de dizer uma coisa destas, como se a politica fosse um prato de ervilhas ou um clube de futebol?!
E afinal, a mim também me enfada mais que um programa matinal de culinária.
È tempo de eleições na Argentina. De senadores, de deputados, de presidente, e do Centro de Estudiantes na Faculdade de Derecho da Uba, vulgo associação de estudantes.
As listas estão assumidamente associadas a partidos políticos, a campanha e os resultados são-no também. E chega a ser exasperante a quantidade de papéis que me enfiam nas mãos todos os dias de passo a passo (experiência comprovada, 5 minutos no corredor antes de começar a aula, 12 panfletos informativos nas mãos, em diversos tamanhos, cor, e tom politico) a tentar ganhar convertidos e votos. Não se pode andar nos corredores, a entrada da faculdade está cheia de mesas das listas – umas 15 -, os alunos das ditas andam todos os dias a entrar pelas salas adentro (inclusivamente interrompendo a aula sem pedir ou esperar resposta) a propagandear os seus ideais e parlapiè politico, e extraordinariamente os professores acham normal e não se manifestam contra a falta de cortesia (para não dizer educação).
E sim, são insuportáveis na reivindicação, nas toneladas de papel que me obrigam a aceitar (média, um kg de papel a mais à saída da faculdade), e nas tentativas de conversão – já sofri duas, e nelas, os interlocutores estavam bem entusiasmados e nada demagogos.
E têm ideologias à séria, e muitas perfeitamente desactualizadas no tempo histórico em que existem. Mas têm-nas, e organizam-se, e participam, e trabalham. E têm um Movimento e uma Consciência extraordinárias. Talvez pela sua própria História. E sabem perfeitamente do que estão a falar.
E mais irritante e mais triste que excesso de histeria reivindicativa
e de panfletos políticos é a ausência de. Do que seja.




Algumas fotografias desta consciente (but...) histeria.


Às portas das eleições... da associação académica!!!





Algumas miradas


Aqui vos deixo algumas imagens do que já falei, e outras novas, para aconchegar as palavras, quando não chegam!






Um parque, dos mil, na solidão de um dia de semana em hora de expediente...








Outro parque dos mil, na doce tranquilidade de um fim de tarde de um dia de trabalho... Malabarismo sem rede, uma tira de pano, a árvore, e um "porque não?". Não apanhei as cambalhotas e a dança no ar, mas fica a ideia... circo de gente normal, no centro da cidade. Extraordinário, não?










Um Cafe Notable - o Bar Cao. O candeeiro de rua, numa noite de deliciosa bossanova e boas picadas!










A minha faculdade, com o parque que se agiganta ao lado, e ao fundo, a conocida Flor, em dimensão assombrosa!




sábado, 29 de septiembre de 2007

Primer parcial... puff!!

Uma semana desaparecida do mapa – do blog -, a mastigar raivinhas e comichões contra a professora de derecho internacional privado. A professora, não, toda uma equipa de professores, adjuntos, auxiliares, estagiários e alunos ajudantes – este circo vivo desloca-se como um todo pela faculdade, assiste a todas as aulas, ocupando metade das cadeiras dos alunos.
Aula de 2f, dito da professora: “ Chicos esa matéria sale para el parcial jueves”. Como??
Que parcial? Quando, como, porque?
Eu, a Cynthia, e o Filipe atirámos uns aos outros olhares de terror e completo pânico, e lá percebemos que na próxima aula havia teste. Escrito o oral, uma hora e meia, com dois dias para estudar toda a matéria, enquadrar o sistema argentino, mentalizar o castellano… tudo, porque a professora se “esqueceu” de enviar um mail também aos alunos estrangeiros – como mandou para os outros todos, antes. “Pero estava en la fotocopiadora”, lá se desculpava no fim da aula, encolhendo os ombros numa total falta de solidariedade. E eu por acaso sei onde fica a fotocopiadora ou que a professora lá deixou?? Passei o resto do dia a mastigar pragas e maledicências contra dita manada de insensíveis!
Por isto, uma semana em que a única coisa que escrevi foram os meus apuntes e resumos de derecho internacional privado!!
No dito dia, escrevi 3 folhas de um lado e de outro, corrido e sem parar, e a ver vamos se fui eficiente no estudo em pressão!
Para desforra em beleza, jantar da mulherada, jogatana de futebol, noite de baile, dia de sol num mega parque nos arredores de Buenos Aires, enfim, um fim de semana em beleza e a vingar bem a semana desaparecida – lembram-se dos programas, ah e tal, montes de programas culturais, musica, fotografia, teatro…? Tudo por água abaixo, a semana perfeita com mil noites e mil tardes já planeadas em grande, e afinal, passadas em casa a estudar… haja misericórdia!!
Estou completamente acabada de exaustão – o fim de semana foi em beleza, mas foi também esgotante até às últimas!
Por isso, cá venho explicar a minha ausência, e prometer já amanha um metro ao comprido de relatos e fotografias – tenho tantas tão giras, enfim encontrei o cabo da bateria!! (ou melhor, encontrou-o o Mike, que eu em orientação sou a pior!!)
Até já já já!! (dois segundos de descanso!!)

sábado, 22 de septiembre de 2007

Parillada chez Laurent


Fotos roubadas à Chloe, do jantar do Laurent - a tal parillada de 8 kg de carne e caipirinhas feitas à antiga - meaning, por um brasileiro puro!


Na primeira fotog, em cima, alto, Laurent, francês e anfitrião, que apareceu nos primeiros relatos! à frente, a brindar, Xu João, da pandilha dos 4 Rufias, e em baixo, de cigarro na boca, Leo, outro francês que conhecemos nesse jantar - porreiraço!

O rapaz que está à esquerda do Laurent é o Rui, um tripeiro da faculdade dele (Economia), e ao meu lado, Xu Miguel e a minha querida Chloe, a quem dedicarei um relato exclusivo quando tiver as minhas fotografias e vos contar finalmente a histórias das Cês - Catarina, Chloe, Cynthia, Capucine!

Na segunda, os mesmos, mais o Rufia Fran, e a Capucine, ao meu lado!

Não sei se deram por isso, mas a representação no jantar dividia-se entre França e Portugal - onde se meteu a gente do resto do mundo?? Somos uma praga!!



Parque

Buenisimo! Todos os dias descubro outro lado desta multifacetada, polígona Buenos Aires – esquizofrénica mesmo, diria! Conhecido o transito e as grandes avenidas, os semáforos, os prédios e a pressa urbana, eis o outro lado!
Parques por toda a cidade, a perder de vista, a puxar imagens de uma espécie (várias espécies) de Central Park – mas que sé yo?, nunca lá fui!
Temos a sorte de viver não só ao lado de um (seria difícil não viver, porque eles estão semeados por toda a cidade), mas do maior parque de Buenos Aires – o Parque de Palermo, zona onde vivemos. E este perde-se na vista.
Ontem começou a Primavera, e quase matematicamente veio o sol.
Aparte: festa da primavera significa que todos os adolescentes desta cidade carregam geleiras e mochilas e vão para os mil parques da cidade beber, jogar à bola, beber mate (bebida típica de cá, tipo chá, mas com todo um kit especial para confecção e consumo, adiante explicarei), fazer pinos, dar cambalhotas, namorar, enfim, soltar o teenager que têm em si. A chave do acontecimento é que, num parque gigante, do qual não se vê nem o principio nem o fim, é difícil arranjar um espacinho para estender a manta e entrar no programa. Claro que o parque em pouco tempo se torna num acampamento de festival de Verão, e ao fim da tarde vêm as ambulâncias recolher os infelizes que beberam demasiada cerveja, e a policia inspeccionar eventuais actividades ilegais. Mas tem a graça de ser uma tarde em que todos os teens da cidade – todos! – se concentram a povoar um parque imenso, e de metro a metro relvado, haver uma asneira ou patetice original, típica da idade – os 15 têm uma criatividade extraordinária para a parvoíce, falo com conhecimento de causa, os meus não estão muito distantes!
Continuando… o parque de Palermo! Saí eu comigo de passeio, a mastigar uma noite acabada de manhã – extraordinária festa bubamara, musica cigana (já ouviram falar do Kusturika? Eu não tinha… realizou o Gato branco gato Preto, e a musica é esse género – de leste, cigana, balcânica, que sé yo! Muuuito bomg!! Tanto, que acabou às seis da manhã!)
Relvado sem fim, plano, a não parecer acabar, e a luz dourada do bom sol de hoje (sweet sunny Saturday!) a fazer saltar o verde ao ar, berrante. Entre algumas árvores deitam-se no chão jogos de luzes, fuscos, e sombras, e o Parque chama por nós!
O primeiro sinal de vida, ao principio do Parque, veio de um grupo de mulheres que faziam uma espécie de arte marcial dançada, com um bastão à tartaruga ninja, e em câmara lenta, descalças… que imagem! Via a primeira figura entre as árvores, e dois passos à frente, abriu-se uma clareira solarenga, e lá estava, a imagem perfeita de uma tranquilidade muito zen, muito cheia, de um sábado de sol.
Para mim, aquela imagem tinha bastado. E depois comecei a entrar pelo parque adentro, e apareceu o movimento eufórico já acostumado e familiar, que salta em toda a – voltei a reconhecê-la! Pessoas (mil!) espalhadas por todo o Verde, em grupo, em família, em silencio; a ler, a conversar, a namorar, a beber mate partilhado, a jogar tudo e mais alguma coisa, a andar de patins, de bicicleta, de carrinho a pedais, de gaivota, de barco a remos… e em volta do lago, a salpicar o verde-dourado eléctrico (nunca vi um verde assim…) da relva, uns coretos de madeira brancos aqui e ali, a lembrar filme antigo. A cidade nas costas, e o enorme parque virado para si, como se fosse um mundo aparte – e não é?
Deleitada com a visão – o bucolismo vs urbano no seu melhor contraste, extraordinário sentido! -, ia chocando com outro que, como eu, gozava seu sábado. Ainda bem, que personagens daquelas não se podem perder! Um tipo enfiado numa fatiota encarnada, empoleirado nuns patins em linha, e em posição de ballet (1ª? 2ª? 7ª?), vibrava em playback a musica que tocava nos head-phones – calculo que ópera or something, pela maneira como cantava dramático em silencio… e de repente, começou a patinar a alta velocidade, dançando… sim, qualquer coisa como ballet em patins – se não existe tal modalidade, passou a existir! Uma figura! A graça é que ninguém pareceu surpreendido ou sequer atento com a situação – capaz de ser natural, e eu sou a ignorante da estranja!!
Acabei o passeio no museu sivori, no meio do parque, porque no jardim do museu havia um concerto de Bossanova – extraordinário, muito muito bom! Mesclava um bocado de jazz e tinha uma rapariga de branco que dançava contemporânea descalça no meio do jardim e das pessoas. E tudo acabou de pé a acompanhar o refrão e a bater palmas a tão boa tarde!
Estou enraivecida por não ter bateria na máquina, nem cabo para o efeito, porque foi uma tarde cheia de boas imagens, e têm perdido muitos bons bocados dos meus dias… a ver vamos se as palavras descritas são suficientes!!

Ontem fomos jantar a casa do Laurent, o francês do primeiro jantar, lembram-se? A pizza e o vinho barato? O chão da nossa casa? Convidou-nos a inaugurar o seu piso novo, finalmente conseguido, e fez uma extraordinária parilla para todos – qualquer coisa como 8 quilos de carne para 12 pessoas. Sem outro acompanhamento que bom vinho – a carne pela carne, o bife pelo bife. Extasiada!!

Hoje, vamos todos jantar a casa de umas colombianas!

Mais matéria para relatar!! Oxalá nunca me falte!
Entretanto a vontade de viajar já se faz sentir, e os projectos desenhados com o dedo sobre o mapa repetem-se diariamente.

viernes, 21 de septiembre de 2007

continuando... Me & Art

A boa rotina continua, em pé de bom vento!
As aulas encarrilaram, e o direito explicado em argentino já não entorpece o raciocínio. Os apontamentos saiem (quase) naturalmente em castellano, e entre algumas frases bem conseguidas e muitos pontapés na gramática, lá me vou preparando para o segundo nível – apresentação oral de trabalhos (iauch!)!
Da Cidade também já vou conhecendo alguns truques, e por isso as noites calmas e os dias livres têm sido planeados e preenchidos com um estilo de vida que preguiçosamente não cultivo tanto em Lisboa: bom cinema argentino (e não é que é bom, mesmo? Boas legendas, para frustração dos amigos espanhóis, bons argumentos a fugir ao típico dramalhão americano com que já não se pode, e tudo numa língua que fica a cantar nos ouvidos), concertos em cafés selectos (segue-se Bossa, Jazz, MPB e tango instrumental), exibições de fotografia, exposições de mil outras coisas, bons passeios, e agora, teatro também – a História Argentina, a ver se me dá una flashes visuais para os parciais que se aproximam (meaning, testes).
Descobri outra Avenida, a Corrientes, que faz também faz as minhas delicias, porque ao longo das quadras não acabam os cinemas, os teatros, as salas de espectáculo, e os cartazes berrantes a anunciar novas obras – seja qual seja seu género!! Os passeios, em noites bem calculadas, estão cheios de filas de entrada, e podemos adivinhar o registo de cada sem ler o cartaz – as madames e os monsieurs elegantemente vestidos, sem necessidade de fazer fila, civilizadamente dispersos à porta, a ver a ópera, mais à frente, um e outro que entram (não mais do que isso) no cinema, independente, por sinal; a fila enlatada para a comédia musical que está no berro, e duas quadras depois, outros dois cinemas, distribuídos equilibradamente nas gentes que neles entram.
E de noite a Corrientes tem uma graça especial, porque as luzes dos cartazes e das salas enxotam a noite e atiram-nos todo um Mundo do Espectáculo alma, olhar, vontade adentro, dá ganas (que emigra…), que fica a querer correr as bilheteiras avenida fora, e comprar entradas em cada uma. A Corrientes é ela própria um espectáculo que vale a pena ver.
E ontem, recebi um mail de uma argentina, amiga de amigo de amigo – como estas coisas sempre funcionam – com uma lista infindável de segredos e dicas mais oficiais sobre BsAs.
Com isto se quer dizer que se espera uma semana muito preenchida – a partir já de 5f, com a abertura do festival de cinema brasileiro e do festival da luz (fotografia).
Ando perdida da cabeça com a facilidade com que se leva esta vida, aqui. A arte é tão fácil aos bolsos que tudo se faz!!
A parte extraordinária da coisa é que o baixo requisito monetário da arte não vem atrás barateza de tudo. Ainda não percebi lindamente o padrão de vida por aqui, mas não encaixa no que para mim é o normal… Mirem, a chave para mim costuma ser o café. O ponto a partir do qual se calculam quase os preços de quase tudo o resto. Os bilhetes de autocarro, o almoço, uma camisola, um cinema, uma entrada num boliché!
Aqui, nada obedece ao meu esquema mental!!
Um bilhete de colectivo custa 70 centavos (ridículos 15 centimos), mas um café custa 3 pesos, a puxar para cima, o mesmo que um maço de tabaco. Consigo sobreviver com 10 euros a semana toda à vontade, a fazer a vida normal, mas coisas como a Zara e MacDonalds – que fazem as delicias do comum mortal em Portugal, sem arrombar orçamentos – são caras como não há ideia – meaning, os mesmos, mesmíssimos, preços europeus, mas convertidos em pesos; muitos pesos! A carne é absurdamente barata, jantar fora é baratíssimo – e nos restaurantes mais giros, mais charmosos, mais cheios de pinta e fashion sense -, mas um bilhete de cinema é vinte vezes um bilhete de colectivo, e a entrada num boliché ronda os 8 euros – a boa diferença é que todos pagam, mas todos entram, sem o frete de ter de passar pelo radar do porteiro, que avalia se somos suficientemente In ou não.
A completar a incoerência total com o meu padrão, a Arte, pelo contrário – o teatro, a musica, a pintura, a fotografia, os festivais que não acabam – é quase dada (bem, muitas vezes é mesmo dada, porque a maior parte das coisas são de entrada grátis)!!
Quero eu dizer, se quero ir ao teatro em Lisboa, tenho de penar umas 2, 3 semaninhas para comprar o bilhete; e aqui, a dificuldade é escolher o que quero ver, e o que vou ter de abdicar, porque é tanto que se acumulam horários…
Falando em tudo isto, já soube que o Jorge Palma, meu Palma de perdição, vai cantar no átrio do metro Cais do Sodré (não sei bem quando) … Fica o aviso para quem quiser saber, e um pontinha de inveja por não se ter passado isso há um mês e meio!

Vou sair de casa, hoje é o dia da Primavera, e há festas em todos os parques e jardins da cidade – dizem, que eu não sei!, Mas hoje não há aulas para ninguém, e tudo se concentra nos verdes a tocar musica, ouvir musica, jogar uma peladinha, beber umas cervejas, uns irreverentes piqueniques… Não apetece?? Vou tratar do nosso kit, tenho de comprar empanadas, e carregar o tlm, para mandar mensagens à lista toda a desafiar para aparecerem todos os que quiserem no parque de Palermo!

Até já

Ps: avisos À tripulação...
. ao lado desta página, onde diz outros ares, vão estar exactamente isso: outros ares e outros blogs de companheiros deste lado. já aí está o da Chloe, uma francesa com quem me estou a dar me estou a dar mesmo bem!! estou só à espera de comprar um cabo novo de bateria da máquina para fazer a apresentação oficial das minhas miudas, há já um bom muito tempo prometido. entretanto, deem uma olhada, se quiserem!
. um blog é publico! tento nos comentários mais têt-a-tête, e mais nao digo...
. para quebrar a graça do suspense e do mistério nessas cabeças, o americano é só meu amigo, seus alcoviteiros! Queriam um romancezinho, a dar mais emoção aos relatos, não queriam?

beijinho, meus queridos,
até já!

miércoles, 19 de septiembre de 2007

a quem desconhece a lei penal

Aviso no autocarro (ou colectivo, como se usa por aqui)
Valha-nos um governo atento às necessidades do povo, que se quer informado nos sinuosos trilhos da lei!




Ode à Mãe

Caríssimos: é dificil para caramba.
Viver uma independência nova e desconhecida, agarrada a uma responsabilidade que pesa nos ombros – a das compras, das contas, do que falta e do que tem de ser feito -, e a uma também nova forma de viver a Saudade, constante, incontornável. Como um zumbido contínuo nos ouvidos.
Há dias chegados a casa cansados, em que parece que Buenos Aires não chega. Que a cidade não chega, que o Tango não chega, que a liberdade não chega.
Em que apetece chegar a casa e atirar o casaco (ainda o sobretudo… quando acaba este Inverno?) para um lado e a mochila para o outro, sem ter de pensar como diabo vão eles parar ao sítio certo – não ter de pensar onde é esse sítio.
Mensagem de uma Mãe, que podia ser qualquer mãe: “Minha filha, estás a aprender a viver sem um anjo da guarda que é o que todas as Mães são e vocês não percebem. Somos a barreira de muito: Faltas de dinheiro, desarrumação, desejo de fazer coisas e não poder, etc,etc,etc. . E às vezes as pessoas sentem-se perdidas no mundo quando não têm um apoio, acima...mas a autonomia, se tem custos, também é saborosa.”
Um aplauso à minha, e a todas as Mães deste mundo, que fazem a nossa vida muito mais fácil.

À Mãe, nobre Instituto (definição jurídica: realidade complexa, que envolve princípios, regras, e uma realidade particulares…. Bem, é qualquer coisa assim).
Mãe-escola, mãe-Casa, mãe-desenrasca, mãe-invisível e Mão invisivel (a Mão Invisível de Adam Smith… este, para os economistas).

Ps: Não se aflijam. A cidade chega, o Tango chega, a liberdade chega. E Buenos Aires transborda! Ou não estaria aqui. Mas o melhor do Mundo não são as crianças (sorry Pessoa), são as mães delas!!

viernes, 14 de septiembre de 2007

Notável Tango

Os Bares Notáveis.
A lista de cafés/bares/”bodegas de picadas”, reconhecida em decreto como tal pelo governo de Buenos Aires. Notáveis.
Estão espalhados pela cidade, e reconhecem-se à distância. Fazem-se anunciar nas enormes vidraças com letras coloridas e florescas, num género saloon a lembrar antigo. São antigos, velhas casas de sucesso de outrora, por empanadas, fiambres, cervejas, ou só porque eram da época e faziam sentido nela. Em todos, o chão é preto e branco, num xadrez de tijoleira, azulejo, ou o que seja (não domino a nomenclatura da construção civil), as mesas e as cadeiras (e os armários, e o balcão corrido, comprido) são de madeira escura, e nas paredes espalham-se posters antigos, anúncios de outros tempos, por cima do balcão há canecas de cerveja e pelas mesas vizinhas passam pratos de petiscos, picadas tão espanholas, cerveja gelada, e todo o género de clientela – do antigo senhor que há 20 bebe o mesmo café na mesma mesa, ao jovem coroado em rastas e livro de filosofia debaixo do braço.
Entra-se num bar notável, e há logo qualquer coisa familiar. Não seja de admirar, todos eles e cada um têm uma História e mil histórias, e vivem agora todos restaurados, e com o mesmo encanto (quem sabe?) de outros tempos. A mesma agitação entre as vidraças, pelo menos. Quem vai pelo passeio, de noite, e passa por um bar notable, tem vontade de entrar. Não porque sejam os cafés mais giros de BsAs; não são. Por aqui, todos os cafés e bares e restaurantes têm um charme, uma pinta, uma classe, que o difícil é não gostar.
Mas o bares notables parecem candeeiros de rua, em grande ponto e com a agitação das cervejas douradas, dos verdes e encarnados dos pratos que voam nas bandejas para os apetites, do calor que atiram quando se abre a porta. E logo se volta a fechar na mola, que o encanto antigo destes notáveis deve guardar-se com o respeito dos mais velhos.

Bom, nestes notáveis há agora um apetitoso circuito de música, onde ao lado das mesas se desenrola um género. Anteontem, fui ao Bar Cao ouvir uma argentino-carioca cantar a mais doce Bossanova, e ontem, enfim, o Tango!
A cantante era postal também. A figura de uma tanguera. Vestido preto, com ar barato e bem intencionado, a lembrar tango de rua na sua melhor indumentária, os tacões altos e largos, um par de brincos vermelhão, encarnado-tango, cabelo preto a cair em caracóis pelas costas abaixo, a pronúncia do mais puro argentino, e o tango mais intenso, mais emotivo, mais invasivo em alma alheia, que as cervejas se quedaran mortas na mesa e as azeitonas esquecidas. Bom, talvez ela não fosse nada de extraordinário, e o tango seja mesmo assim, em toda a parte do mundo. Anyway, ela tinha graça, tinha raça, atirava piropos falados e lamentos resmungados entre os acordes, o guitarrista vibrava com sua viola-amante, e parecia mais alienado na música que ela, batia com o tacão no chão nos acordes mais altos, e todos nas poucas mesas em volta (outra graça dos bares notáveis é serem acolhedores na dimensão) se alienaram também nesse Tango.
O último tango foi da tal forma sentido na voz e na expressão, que também na alma, e Maia Varés saiu do “palco” (imaginem tudo isto num pequeníssimo café antigo, percebem porquê candeeiro de rua?) num choro contido e sorrido. Digo sorrido, porque o porteño que estava connosco me contou a sua versão argentina do tango, que é sério e solene como o fado, mas informal e popular como uma boa desgarrada. Que é um “tu” respeitoso, e que deve ser (ou é-o sintomaticamente) vivido dentro das memórias de cada um. Que todos os tangos falam a qualquer parte de nós, que há sempre uma ponta para um tango, e que chorar é tão normal, para quem ama o tango, que não chega a causar surpresa, senão cumplicidade. Choro Sorrido.
Assim o fado? A mim comove-me, e desde que aqui cheguei, leva-me às lágrimas. Sim, a saudade, doce tristeza portuguesa. Parece que estando longe, de repente o Fado se ri na minha cara, como quem atira velha verdade.
Bem, de volta à realidade, prometi a mim mesma estar atenta ao circuito, que se prolonga pelo menos até Outubro. E da próxima vez, levo câmara para vos trazer um bocadinho disto – ando sem bateria há dias, como uma boluda.
Jazz, tango instrumental, murga (?), e mais e mais tango instrumental.
Ah… o Tango!

lunes, 10 de septiembre de 2007

Mais um cheirinho.De jantaradas&palhaçadas






Ode à Rotina

Pronto, já posso dizê-lo: começou o dia-a-dia.
Digo-o sem ponta de lamúria ou tédio! Tem o lado bom da rotina – Ode à rotina, quem diria? -, conhecer os caminhos, saber o autocarro que apanhar sem ter de perguntar dez vezes, no próprio poder sentar-me sem a ansiedade de não saber quando tenho de carregar no botão, e gozar aqueles 10 minutos matinais em vez de ir a tentar aprender desesperadamente o percurso; não ser apanhada desprevenida com falta de folhas de papel/café/saldo no tlm/fome e já conseguir desenvencilhar-me nessas trivialidades – com um quiosque por metro quadrado também não foi difícil descobrir onde encontrar as coisas; ter aulas (aaaaahh, rejubilo) e trabalhos (aahhhh…. A mesma velha nerd de sempre, é bom reconhecer-me em qualquer parte do mundo); enfim, o lado da rotina, aquele que me faz já sentir como se fosse porteña de gema, fazer o dia-a-dia (aha!) com o à-vontade de quem vive e já não de quem visita. De quem goza e desfruta, e já não de quem anda meio perdido entre o mapa e as placas das calles.

Falando em dia-a-dia, hoje (trrrrrrrrrrrrrrrr, os tambores rufam, o que será, o que será?) falei na aula.
Para os que ainda aqui estão, e que não mudaram de leitura, desiludidos, passo a anunciar que sim, é uma grande coisa! Porque foi o SenhorProfessorDoutor a fazer uma pergunta, porque é espanhol, e os meus parcos conhecimentos no idioma não roçam o tecnicismo jurídico, porque seguiu um prof. irritado por metade da aula não ter lido o artigo dele e uma aluna que não soube responder. Não esquecendo que estava rouca, o que para a minha pessoa equivale a soar como um velho roufenho, e apanhar de surpresa (assustar-me talvez seja o termo mais acertado) quem está à espera de melodiosa voz.
Guess what, consegui articular mais de três frases perceptíveis, e o prof aprovou com a cabeça!! Esta vossa nerd ficou extasiada!!

Bem, passando à frente the boring subjects, e continuando o raciocínio… onde ia eu? Ah sim, na Ode à rotina!
Bem, finalmente se tornou natural acordar neste quarto, sair por esta porta para a faculdade, e até a parte de ter de pagar as rendas de tudo e mais alguma coisa, chamar o homem do frigorifico (que quando finalmente deixou de cheirar a decomposição, decidiu congelar tudo o que nele se punha, incluindo os ovos e o leite! Aah, doce autonomia…), chamar o homem do lavatório (que também teve um ataque de mau génio e decidiu sair da parede e cuspir o tubo e respectivas águas correntes para o chão), enfim, até isso já se faz como natural. Chato, não nego. Chato que dói – bajulem as vossas mães até ao fim das vossas vidas, eu decidi bajular a minha, não imaginam a carga de trabalhos que nos poupam -, mas natural, parte.
Faço uma pausa para acalmar esses corações mais solidários: não, não estamos a viver numa toca cavernosa. Nem estamos abaixo do limiar da dignidade humana. A nossa casinha é um apetite, mas tem muita personalidade, e deve estar a querer mostrar-nos isso mesmo agora nos primeiros dias, como sinal de boas-vindas.
Tudo o resto funciona, descansem corações!
Continuando… Hoje estou um pouco alienada, se não me controlar, acabo na centésima página de histórias e nenhuma é o final do que comecei a dizer na primeira.

Bem, o que eu queria era desenganar quem possa ter pensado que já me acomodei ao visto de residente (que, a dizer a verdade ainda não tenho, posso dizer isto num espaço público? Ou acabei de me incriminar?) ou que já perdi o doce encanto de conhecer uma cidade estranha.
Nem pensar! Agora é que tudo começa a ganhar graça! Já conheci argentinos, já tenho emails e cafés prometidos para apresentar outros feitios da cidade (conheci uma porteña porreiríssima que conhece tudo o que são concertos, peças, exposições refundidas nas veias da cidade, não para turista trazer postal, e que vai fazer o doutoramento a Lisboa este ano – parte em 15 dias – e está combinado jantar e muito produtiva conversa e troca de dicas; para mim e para ela!!), os jantares não acabam de acontecer, e sempre com caras novas, mas já não com a “ansiedade” de quem acabou de chegar. Agora todos estamos nesta pele e ninguém tem pudor em meter conversa e combinar programas. E já todos sabemos sempre um programa para outros dias, porque já conseguimos tratar a cidade por tu. E tudo corre mais divertido, mais descontraído, e no fim de cada jantarada, cafezada, ou outro tipo de comensal, tudo parece prometer mais. E a cabeça todos os dias mais transborda de ideias e projectos, e já parece que um ano não vai chegar para conhecer tudo e fazer tudo, sem saber a insuficiente, a faltar um bocadinho mais. Bom, não?? Aaah, a rotina!!





ps. Mais informação, desta vez completa, e sem risco

Calle Armenia, 2338, 6ºc. 1425 Ciudade Federal de BsAs
Casa - 0054 11 4831 5421
telemóvel (finalmente) - 0054 9 11 6434 0344

ah!, e já tenho camera e microfone, e - aleluia, rejubilem os céus - internet em casa!! estão oficialmente abertas as vias de comunicação!!

ATÉ JÁ (agora sim)

sábado, 8 de septiembre de 2007

viernes, 7 de septiembre de 2007

a Friend and a Pointless Speech (?)

Meu primeiro Laço aqui.
As boas conversas, os programas diferentes todos os dias, a galhofa de humores parecidos, os dias cheios e originais.
È americano (aqui diz-se estado-unidense, para não ferir a susceptibilidade dos vizinhos latinos) e não corresponde em nada ao meu estereótipo – o que me fez engolir algumas alarvidades ditas e pensadas sobre os EUA.
Experto e bom apreciador de vinho, põe o guardanapo no colo (!!), sabe sempre uma boa peça, um bom concerto, um bom filme em cena – meaning, culto -, e está sempre em busca de novo fancy restaurant. Humor atrofiado, like moi meme, muito boas conversas.
Chicago, donde é; Harvard, onde estuda; Salamanca, onde viveu por um ano, para trabalhar antes de tirar o curso. Esteve em Lisboa no dia da final Portugal-Grécia, e no México sozinho de mochila às costas.
Ele é o exemplo clássico de uma coisa que tenho vindo a descobrir aqui: chamei-lhe mobilidade mental (como se tivesse descoberto a pólvora, pfff, get a life!).
Uma boa conversa que começou com o desenho do mapa dos EUA no meu caderno (santa ignorância minha)e de Portugal mesmo ao lado, num cantinho dobrado da pagina.
Lembro-me que antes de me inscrever para a vaga de Buenos Aires, precisei de uma tarde inteira de transe e todo um maço para ganhar the guts to do it. A Argentina parecia-me (e parece-me, ainda...?) longe, quase irreal, a viagem parecia-me um acto de loucura, todo o projecto me deu tantos arrepios de nervo-euforia que quando decidi atirar-me, senti a postura de quem bravamente se atira para lá do cabo das Tormentas (uhuuhuuu, que comentário foleiro! desculpem, foi mais forte do que eu!).
E lá vim eu, convencida que havia perdido a cabeça.
E depois chego aqui, e conheço tantas pessoas que se passeiam pelo mundo como eu pelo meu bairro alto, sobe a rua, vira à esquerda, pára na esquina, volta a subir.
Primeiro penso, é louco. É rico.
Depois percebo que não me passa pela cabeça ir para fora, mesmo a sério, não apenas por um ano meio a medo. Ir mesmo, partir. Que sempre que me imagino daqui a 5 anos, estou em lisboa a fazer qualquer coisa. E o Sasha anuncia-me: Tenho contrato com um escritório em NY por um ano, e depois vou para o Rio de Janeiro 6 meses para outro.

E eu quedo-me na minha pequenez, nas cidades que não conheço, no que não vi e não pareço fazer tenções de ver. Penso no facto de não conhecer a cidade do Porto porque "é longe". Na hipótese de ver o resto da minha vida toda centrada em Lisboa, Portugal "à beira-mar plantado", no cantinho da Europa e de todo um enorme Mundo. Don't take me wrong here, eu sou apaixonada por Lisboa. Mas a minha faculdade aqui tem em estudantes metade dos habitantes de Lisboa. E parece-me assustador viver toda a vida com o resto do Mundo a passar-me ao lado, despercebida, desconhecido.
Claramente, para alguém que, para atravessar o próprio país, precisa de apanhar um avião, há uma naturalidade na maneira como vê a distância - espacial, cultural, pessoal...
E a mim, tuga com pretensões a aventureira, parece-me tão dificil a ideia de partir... Tresloucada. Extravagante, quase. E acho sempre que vou precisar de preparação mental e um grande salto em frente.
Então, o Sasha disse-me que se eu conseguisse fazer o LTqualquer coisa - um exame de lógica, raciocinio, etc - para entrar em Harvard (sabendo de antemão que eles privilegiam o factor estrangeiro, porque querem ter um leque o mais variado possível - Sasha´s words), e fizesse o mestrado deles, com as linguas que tenho (e que claramente vou ter melhores quando e se essa altura vier), conseguia na boa um trabalho em NY. Imaginam?? Não parece de loucos?? Claro que parece, e isso é que é triste. Tacanhez de espírito! Claro que passei o resto da tarde a magicar milhões de planos, bilhões de projectos, triliões de partidas e chegadas, cidades e outros ritmos.
A questão é tão mais que Harvard, e a expectativa desse concreto sonho alto. De repente tudo me pareceu tão simples, tão simplesmente dependente da vontade e do fazer por isso. E da imaginação e do livre espírito.

Pois caramba o Mundo que se prepare!! (adoro quando digo um bom 'caramba' bem carregado, dá um enfâse tão estúpido à imbecilidade dita... ai ai, que triste figura a minha. Mas todo este discurso estava mesmo a pedir um final dramático! Deem-me um desconto, estou
carente e a precisar de uma boa refeição de casa!)


Falando a sério...
...De repente, sinto que podia ir ao Porto e voltar todos os dias. E a BsAs. E a Ny, ao Rio de Janeiro. (Suspiro).


Retomando a apresentação que vos vinha fazer... Sasha.Diz que os meus olhos brilham quando falo da minha família; acho que os dele também, delira com as nossas histórias que eu lhe conto, confessa que tem uma pontinha de inveja, e que quer que a dele seja assim! Transbordo inchado orgulho!!

Vivam as surpresas e as chapadas de luva branca, a quem, like me, constrói imagens prefabricadas!
E as súbitas aberturas de horizontes!!


ps(ah e ele tem uma mensagem para voces! Juro que não encomendei, foi espontâneo!)








Anjos em Iguazu

Haja sofrimento neste mundo! Enquanto a labora jurídica corre a bom galope, meus Anjos continuaram de férias por mais uma semana, e aproveitaram a passagem do Rodrigo e da Matilde para se juntarem a eles na paragem seguinte: as quedas de Iguazu.


Eu fiquei com a casa só para mim, para um fim de semana tranquilo de trabalhos, varridelas, e aterragem mais séria neste mundo. E de saudades dos meus queridos, que me deixaram a casa demasiado tranquila.

Eles voltaram com a história de um dos mais extraordinários caprichos da Natureza, e muitas fotografias para me fazer inveja!

Aqui fica um cheirinho do que eles viram... o primeiro a visitar-me vem comigo!!









Percam a cabeça... eu perdi!!

lunes, 3 de septiembre de 2007

lar, doce lar

Benvindos à Mansão de Catarina e seus anjos!! Café?

domingo, 2 de septiembre de 2007

perdidos e achados

É com pesar, frustração, e muitíssima raiva reprimida que anuncio que perdi o telemóvel, ao fim de uma breve, miserável semana. caiu-me do bolso no taxi, e o taxista apoderou-se em dois segundos.
que boluda que yo soy!!
saudades... ate já.

Curtas de uma Cidade em movimento

Precauciones: conteúdo com excesso de movimento, ruido, e dulce confusão, potencialmente pertubadores para almas mais pacatas e veraneantes em pleno descanso.

La movida de la ciudad... voilá!